Era o ano de 2012 quando uma grande amiga minha da minha primeira faculdade, Beatriz Saraiva, me indicou para participar de uma montagem teatral chamada Teatrokê, uma mistura de teatro de revista com esquetes cômicas interativas e tecnologia. Um espetáculo que tinha tudo para dar errado, mas sempre dava certo. Foi a partir desse momento que comecei a entrar no túnel vertiginoso que era a Kompanhia do Centro da Terra, com suas montagens ousadas e sempre extremamente criativas. Foram muitas aventuras e muitas viagens (literais e figurativas).
Lá, conheci pessoas incríveis, talentosas, inconformadas, revolucionárias! Gente de todas as idades, parceiros de muitos projetos e muitas risadas. Tem o Bernardo Galegale, que sempre tocou o barco com muita leveza e amor, o Mario de La Rosa, que desenvolveu comigo o projeto Videocrônicas por diversos anos, o Yunes Chami, que nos indicou a projetos dentro do Club Holms, o Gustavo Vaz, com quem trabalhei também no espetáculo Ovono, no CCBB-SP e em O Enigma Voynich, entre tantos outros.
Realizar qualquer projeto com a Kompanhia do Centro da Terra é como voar de Asa Delta com os olhos vendados. Uma experiência sensorial, mistura de liberdade, ansiedade e muitas surpresas. E ao fim, ficam apenas as boas memórias de poder voar.
– CÉSAR BRASIL | SÓCIO-DIRETOR
Trailer de “O Ilha do Tesouro – Mirada” Existe uma velha crença que diz que gravar uma peça de teatro é sempre um grande desafio. Com a Kompanhia do Centro da Terra, não é diferente, mas os motivos são totalmente inusitados. Esse espetáculo igualmente infantil e adulto já teve muitas caras e formas, desde uma […]